sábado, 4 de setembro de 2010

recortes pt. 3

Segunda-Feira tinha finalmente chegado! Tinha um dia cheio de aulas e isso me fez pensar que não ficaria pensando muito no que aconteceria a noite, mas a cada vinte minutos me via olhando para o celular com aquela minúscula esperança que talvez ele me ligasse só para confirmar ou dizer que queria antecipar a nossa aula de violão porque tinha finalmente percebido que eu era o grande amor de sua vida e não daria conta de esperar mais nenhum minuto sem me ter por perto! Não é preciso dizer que nada disso aconteceu.


Cheguei em casa um pouco depois das cinco e meia e as seis em ponto recebo uma mensagem dele: “Está de pé nossa aula? Eu não esqueci!” Ri com a mensagem e tentei esperar um pouco para responder, mas não deu muito certo. Respondi que estava de pé sim, e que estaria em sua casa às sete da noite. Tomei banho e admito que nunca pensei que seria tão difícil escolher uma roupa!

As sete e cinco eu estava debaixo de sua portaria e pedi para o porteiro abrir a porta para mim. Como não tinha elevador, subi aquelas escadas um pouco devagar de mais, pois minha timidez e nervosismo estavam se aliando contra mim. Ligeiramente me arrependi de ter concordado com essas aulas e cogitei sair correndo de lá e rezar que nunca mais o encontrasse na minha vida. Antes de poder por meu plano de fuga em ação, ouvi alguém abrindo a porta e ao subir o último degrau, me vi diante daquela figura que a tanto tempo não tinha visto.

Era minha imaginação ou ele tinha ficado mais irresistivelmente bonito? Nunca o tinha visto sem ser com seu chinelo, short e blusa (que nunca combinavam!) e agora me via diante de alguém que usava uma blusa social azul e calça preta e um sapato fechado. Pega por surpresa, eu fiquei momentaneamente com falta de palavras e, portanto fiz o que sempre fazia quando estava perto dele, do músico, sorri.

Assim que me viu, puxou-me para um abraço como se fossemos grandes amigos de infância e que há muito tempo não nos víamos. Achando aquilo estranho, mas definitivamente não reclamando, retornei o abraço. Entrei no apartamento e vi que era totalmente diferente do que tinha imaginado. Não era sujo, não tinha comida espalhada por todos os cantos e não cheirava mal, era de fato o oposto de tudo isso. O músico, divida um apartamento com a mãe e o irmão mais velho de seu melhor amigo, o engenheiro.

3 comentários:

Druidan disse...

Não sei se te chamo de sonhadora ou de fura-olho!!!

Lara disse...

Ixi, já percebi q essa história vai ter um milhao de partes
essa combinaçao mocinha tímida e professor de violão reeeeeeende, né?
Hahahahahaha

PS: tb me surpreendi com a limpeza do ape. Esperava menos...

Éverton Gio disse...

Oh my GOD!!!!!
It's getting better and better!
=D