sábado, 24 de abril de 2010

te-te-te-telephone!


Lady Gaga sempre cantando as músicas de nossas vidas!

Telefone - maior amigo ou inimigo?

Quando temos AQUELA fofoca para contar para as amigas e elas não estão por perto, corremos para o telefone. No entanto, quando menos esperamos, ele toca no meio da madrugada para recebermos as piores notícias.
E esperar por certas ligações, hein? Quem nunca ficou olhando para o celular esperando que só de olhar e mentalizar a ligação ela magicamente acontecesse? E quando você liga de casa para o celular só para TER CERTEZA que ele tá funcionando? E daí vem a melhor parte, as desculpas que inventamos do por quê ele não tocou! "perderam meu número" "aliens abduziram o celular da pessoa" "ainda tá cedo" "já tá tarde" e por aí vai!

Mas daí, quando ele finalmente toca, quem explica o alívio? Bom é quando ele finalmente toca e você escuta o que não queria ouvir! =/

O mesmo se aplica a mensagens de texto! Sim, por que no auge da sua neurose telefônica, tudo que você quer ler ao ver que recebeu um novo sms é que a TIM está oferencendo serviços novos!

Daí me pergunto - a culpa é de quem? Da modernidade por ter criado o maldito telefone/celular ou da gente que se deixou virar escrava deles?

Steph -
aguardando ligações

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Cinquentinha

Brasília, minha cidade querida!

Hoje você faz 50 anos! Parabéns! É um dia muito especial para você e você merece todas as comemorações do mundo. Não é para qualquer um ouvir críticas ferrenhas todos os dias do ano, não é mesmo? Muito menos ser o maior alvo de piadas do Brasil. Não é fácil ver que o que vira notícia a seu respeito é só a política podre que te atormenta e os maus feitos de seus filhos. Não é fácil se ver reduzida a isso.
Mas hoje não falemos de política e nem de tristezas. Falemos de você, da sua beleza tão única, tão simples, tão sincera. Brasília, não existe no mundo uma cidade parecida com você. Ninguém foi tão bem planejada. Ninguém surgiu da poesia dos traços tortos de um arquiteto. Você é privilegiada!
Mais privilegiados somos nós que nascemos aqui; que nunca precisamos aprender o que são ruas, avenidas, quarteirões, esquinas; que entendemos a inteligência do avião; que gostamos de tesourinhas e balões. Podemos parecer estranhos aos olhos dos que não são seus filhos, mas realmente achamos que 20 km é perto, que a única coisa que falta para cidade ser perfeita é uma praia, que Brasília é um ovo de codorna habitado por três pessoas: eu, outra pessoa e alguém que a gente conhece. 
Só quem é brasiliense te entende, né? Porque ser brasiliense é isso: é falar mal de Brasília e se irritar quando alguém que não é daqui fala, é ter subido no foquete do Parque e ter morrido de medo pelo menos uma vez na vida, é ir para Caldas Novas ou para Chapada no feriado, é morar no mesmo prédio a vida toda e não conhecer seus vizinhos, é conhecer pelo menos 100 pessoas que estão estudando para concurso, é ficar indignado com o preço do custo de vida todos os dias, é passar ao lado dos monumentos mais espetaculares e nem perceber.
Ser brasiliense é te amar, Brasília, de verdade e incondicionalmente. É ver que você é muito mais que a casa da política e do poder, que você foi e ainda é símbolo de esperança. É saber que você nunca virou suas costas para aqueles que precisaram de seu abrigo, que você jamais julgou alguém, que você nasceu da diversidade. É querer te abandonar mesmo sabendo que nunca se adaptará a outro lugar.
Sou brasiliense, com muito orgulho. Sobrevivo à seca todo ano, vejo o pôr-do-sol mais encantador do universo de camarote, não vivo na claustrofobia dos prédios altos, sei os pontos cardeais como ninguém, vou de carro para todo canto e tenho raiva de quem acha que o Rio é a capital do Brasil. Sei que o Campo da Esperança ironicamente é o fim da linha, que no Setor Comercial Sul vaga é luxo, que o Pontão é lugar de playboy (mas é lindo!), que a Feira do Paraguai nunca mudou de nome de verdade e que pode ser o inferno e o paraíso ao mesmo tempo. Queria que tivesse um trem bala BSB-GYN para comprar pamonha no Jerivá; queria que o Roriz nunca mais ganhasse uma eleição (posso sonhar, né?), que o Arruda e a turma dele sumissem e que os ipês florescessem o ano todo.
Brasília, você merece muito mais que show da Daniela Mercury na Esplanada no seu aniversário (sem desmerecer!). Você merecia sabe o que? Mais respeito! Uma cidade tão linda e tão especial, ao invés de ser apedrejada, deveria ser mais visitada, mais valorizada. Mas bem que o Inri Cristo (seu morador ilustre) já tinha avisado: você é a terra prometida! Sortudo aquele que te conhece de verdade, que enxerga sua essência e que se deixa se apaixonar por você.
Feliz aniversário, Brasília! E que no ano de seu cinquentenário, sua população tenha mais discernimento e comece a escrever uma história mais bonita para você. É o mínimo que podemos fazer para te retribuir.

Um grande abraço,
Lara - brasiliense de nascença e por opção.

no espírito de pensar positivamente....

porque que tá difícil isso todo mundo sabe, então segue uma daquelas imagens que falam por nós..



Steph -
tentando se redimir academicamente em pleno feriado



...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

As pequenas coisas...delícia!

Fazia tempo que eu não tinha nada para dizer. Eu entrava no blog e nenhuma ideia surgia. Nada acontecia, nada me inspirava. Silêncio. Era só o que tinha na minha cabeça. Na verdade ainda estou nadando contra a maré. Estou sobrevivendo ao meu bloqueio criativo e lutando contra a minha falta de vontade, mas sempre tem as coisinhas da vida, né? Aquelas coisas que aparecem do nada e que inspiram, que acendem aquela lampadazinha da ideia, sabe?

Tem o almoço com as amigas para fofocar, comprinhas no shopping para melhorar o humor, o filme preferido para ver o Ashton Kutcher fazendo serenata, o chocolate para dar conforto. Essas coisas não tem preço, né?

Mas hoje, eu e a Steph ganhamos um presentão dos cosmos ou da vida. Não sei exatamente de quem. O fato é que a gente ganhou uma mega injeção de auto-estima. Explico. Sabe como tem sempre uma pessoa que se supera? Então... a gente sabe de uma! Ser da comunidade de download de filme pornô, por exemplo, não é suficiente pra esse ser humano e hoje ele foi mais longe para a nossa alegria.

A pessoa em questão (ai, q vontade de não ter respeito por ela e soltar logo o verbo!) é amiga de uma criatura inigualável. "Única' é pouco para descrevê-la! Futricando o oráculo da atualidade (Orkut), a gente descobre ela, a pessoa mais brega e sem noção que já existiu na face na terra. Gente, sem brincadeira, o perfil dela é uma tragédia: ela tem um nome ridículo, fotos indecentes, ela escreve e recebe recados inacreditáveis.  Pensa na pessoa mais cabulosa que você conhece e eleva todo o potencial de ser ridícula dela à décima pessoa. Fez as contas? Garanto que o resultado não chegou nem perto da criatura de quem eu estou falando. Adorei saber da existência dela! Mas ainda custo acreditar que ela é de verdade.

Pessoas assim me dão alívio, sabe? Elas me mostram que tem gente pior do que eu por aí. Eu posso me achar feia, gorda, burra, mas aí me aparece alguém assim que me mostra que eu não estou tão mal e que ainda me faz dar umas boas gargalhadas. Sim, confesso que talvez não seja muito bonito zoar outra pessoa assim, mas a carne é fraca, galera! Tem gente que parece que pede pra ser zoado, não é não?

Então, minha dica do dia é essa: descubra essas pequenas coisas que te fazem rir, que te fazem se sentir melhor e curta cada uma delas. Hoje foi o Orkut que fez isso por mim (e meu projeto de livro também), ontem foi Brothers and Sister, amanhã com certeza será outra coisa. Por mais discurso barato de auto-ajuda e clichê que isso soe, é verdade! O mundo está cheio dessas surpresinhas para gente e nem sempre conseguimos enxergá-las (eu sou o maior exemplo dessa cegueira), mas, de vez em quando, elas aparecem de mãos beijadas na nossa frente e melhoram nossos dias. Aproveitem!

Lara - surpresa com o potencial humano e se achando demais

PS: de onde é o DDD 95? hehehehe

domingo, 18 de abril de 2010

finais felizes para a felicidade dos infelizes

Basicamente, at the end of the day, tudo o que queremos é ser felizes.
e o preço da felicidade? e o longo, árduo caminho para atingir a felicidade? e toda a tristeza que temos que enfrentar para finalmente ver o caminho da alegria? ah, não! muito difícil!

Sabe, eu queria que a felicidade viesse em cápsulas de 350mg e 750mg dependendo do dia que você tivesse você até poderia escolher a dosagem de felicidade necessária! bem mais fácil que correr atrás dos seus sonhos e do que você quer. Aliás, que palhaçada é essa de "correr atrás" das coisas? quem curte correr atrás de qualquer coisa? cansativo, não? pois é, por isso, teríamos a pílula da anti-preguiça (para os sedentários e não ativos, mas que ainda querem ter um futuro digno!) e a pílula do "sonho instantâneo". Sim, bastasse você querer muito alguma coisa (ou alguém, por que não?) e daí com 1 pílula a cada oitro horas, em uma semaninha - puf - tudo se ajeitaria!

Com a ciência toda avançada e se achando a mãe do mundo, cadê as coisas básicas da vida, hein? O pior, eu acho, é que eu sei que tem que correr atrás das coisas (e de pessoas, por que não?) e tem que estudar, e fichar, e ler muita coisa para chegar onde quer que seja que queremos chegar. Tô ligadona nisso! Mas e a vontade e a motivação que terminaram comigo e não querem mais ver minha cara tão cedo? É normal se sentir tão desmotivada com tu-do? E quando na-da da certo, me diz, como se esforçar mais ainda?

Eu queria que alguém disesse para mim que tudo daria certo no dia X na hora Y e que não era para eu me preocupar. Eu queria ver um vídeozinho da minha vida no futuro só pra make sure que de fato as coisas entrariam nos eixos eventualmente. Eu, infelizmente, sou que nem todo mundo, quero um final feliz para ontem, mas sofro de ansiedade crônica e de mil e uma neuroses que me impedem de chegar a esse final do jeito mais prático, eficiente e curto possível.

Steph -
em necesidade de tomar um jeito na vida. pra ontem.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Desfechos

Nunca fui boa em terminar relacionamentos. Na verdade, nunca terminei nenhum deles. Sempre ficava aquela questão meio aberta e eu torcia para que o grande elefante um dia simplesmente desaparecesse. Deixava o tempo encarregado do término. Não fazia isso de propósito, fazia porque não sabia como agir diferente. Venhamos e convenhamos, desfecho não é a parte mais tranquila da relação!

Exemplo: sabe quando você está com alguém e é tudo ótimo, mas aí o clima vai acabando e vocês param de falar (ou às vezes você ‘ignora’ a pessoa por um tempo) e depois é como se nunca ‘nada demais’ tivesse acontecido entre vocês? Esse era o meu ‘término’ ideal e natural.

Hoje eu vejo que certas coisas PRECISAM ser diferentes. Que deixar questões em aberto e a mercê do ‘tempo’ pode ser altamente prejudicial. Ninguém merece aqueles pensamentos do tipo “what if?”.

Não é exatamente tranquilo de se fazer, mas colocar os pingos nos 'is' é fundamental. E assim, ter a certeza que uma relação de fato acabou pode ser, na verdade, uma verdadeira benção. Afinal, você percedendo ou não, o elefante continuará lá. E  pior, ele teima em aparecer quando você menos espera.

Queridona a favor de desfechos dignos.

Rosana

‘Mulher é complicada’

Sério, quem foi que começou com essa história?
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1 – Acredito que nós, mulheres, não sejamos tão complicadas assim. Aposto que isso foi idéia de algum incompetente e preguiçoso e cego. Certeza. Aí, os outros homens resolveram que era mais fácil aceitar isso como verdade (ou melhor, como uma desculpa) que de fato fazer alguma coisa. Chama-se lei do menor esforço e não complexidade feminina!
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2 – Quando eu ouço isso sempre me pergunto: e os homens? Porque essa frase faz parecer que os homens são todos ‘fáceis’ de serem compreendidos. Aham, Claúdia. Logo os homens que tem todas aquelas questões de provar a masculinidade all the time e não se mostrarem vulneráveis. Isso sem contar o problema de comunicação que parece unanimidade. (Pelo menos nós mulheres gostamos de conversar)
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3 – Ok, e se nós, mulheres, fossemos mesmo todas complicadas? Isso é motivo pra ficar repetindo isso eternamente? (O céu é azul e ninguém precisa me lembrar isso diariamente). Homem não gosta tanto de resolver as coisas, porque nunca resolve esse quesito e desvenda o mistério ‘mulher’? Ainda mais porque o nosso comportamento não é coisa de outro mundo. (Read between the f****** lines!). É quase uma constância. E daí que quando eu falo não, eu quero dizer talvez? E quando eu falo talvez eu quero dizer sim? Uma hora tem que aprender, né?! E requer só um pouquinho de esforço. =P
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Enfim, acho mesmo que somos todos complicados, homens e mulheres. Então vamos parar de colocar a culpa um no outro e seguir em frente. Lembrando que um pouquinho de percepção e tato não faria mal a ninguém!
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Rosana – e o seu lado feminista (?)

Maior Medo do Mundo

Essa noite eu tive um sonho bem esquisito e acordei, digamos, pensativa. Nada de morte, sangue, tristeza ou vôos. Eu meio que perdia a memória no meu(s) sonho(s). Não sabia que dia era, que horas eram ou o que eu tinha que fazer (e se eu tinha alguma coisa para fazer). Acordei, olhei o celular e me acalmei. Voltei a dormir e de novo a mesma coisa. Isso aconteceu umas 3 vezes. Sem brincadeira.

Quer sensação pior que essa? Você não saber se localizar no tempo, não ter nada que pudesse diferenciar os seus dias e ter sempre que se lembrar de tudo (e que essa lembrança não mudasse muita coisa). Porque não era bem perda de memória, era como se os dias fossem todos iguais e a noção do tempo estivesse totalmente equivocada.

Isso me fez pensar em muitas coisas, por exemplo: o que diferencia os meus dias? O que estou fazendo com meu tempo? A diferença dos dias é meio relativa. A gente faz coisas diferentes todos os dias, mas não necessariamente essas coisas fazem diferença nos nossos dias. (?)


Enfim, descobri que o maior medo do mundo, pra mim, tem o nome de tempo. Tempo perdido. Tempo esquecido. Tempo que engole a gente. Tempo que nunca, nunca para. Tempo que vai embora e nem dá tchau.

Rosana - e seus sonhos esquisitos

domingo, 11 de abril de 2010

Eu posso parar quando eu quiser!

Pausa nas reclamações sobre a vida! Hoje estou de bom humor e aí vou aproveitar para falar de uma das coisas que eu mais gosto na vida: SERIADOS!
Desde que eu tenho uns 12 anos, quando descobri as maravilhas desses programas, sou encantadas com o poder que eles têm. Existem os clássicos que fizeram história e que serão sempre bons. É o caso de Seinfield e Frinds (Eu incluiria 90210 (o antigo), Mad About You e The Nanny nessa categoria também, mas eles não são uninamidades.). Tem os para os momentos tensos, tipo Criminal Minds (Amo!) e os CSI (que eu particularmente não gosto.). Tem o que é genial desde o primeiro episódio e que não tem altos e baixos (Só Dexter, gente!)
Tem para todo gosto, né não? As comédias (The Big Bang Theory e How I Met Your Mother são as melhores) sempre animam qualquer dia ruim. Os dramas se parecem basear nas nossas vidas diárias e sempre fazem a gente pensar (Grey's Anatomy, House, Private Practice, Brothers and Sisters...). Os besteiróis nos divertem e nos dão o direito de nos sentir um pouco mais leves, mais bobos, menos sérios (The Vampire Diaries, Glee, Spernatural, Arquivo X, V, ELeventh Hour, The Mentalist...). Os fúteis a gente assite e não conta para ninguém (Gossip Girl, 90210 e todo o resto da CW).
Enfim, tem seriado para todos os gostos, para todos os estados de espíritos. É só ir assistindo, descobrir o que você gosta e baixar todos os episódios loucamente. Nada melhor! Sim, você corre o sério risco de ficar viciado, mas, por mais que minha mãe viva dizendo que isso já aconteceu comigo, eu nunca me viciei. A diferença entre mim e um viciado é básica: o viciado não consegue parar e eu consigo. Só não paro porque não quero! ;)
Lara - ansiosa pelos novos episódios sempre!

PS1: Para os seriados-maníacos de plantão, fica a dica: essa semana é crucial, galera. Amanhã tem House, The Big Bang Theory e How I Met Your Mother inéditos. E não se esqueçam da volta triunfal de Glee na 4a feira.
PS2: Dicas de como baixar os seriados, é só me procurar. Sou mestre nisso!
PS3: Se vc também gosta de seriados, assista a esse vídeo!

sábado, 10 de abril de 2010

e eu que não sou de Vênus?

Sim, por que todo mundo sabe que os homens vem de Marte e as mulhers de Vênus. E eu que não sou de Vênus? E eu que nem sei onde me encaixar? Tem horas que eu sou uma coisa e tem horas que sou outra.

E tem horas, na maioria da vezes, que fico querendo falar mil coisas para certas pessoas, mas não consigo. O que acontece é que eu tenho essas mil conversas imaginárias comigo mesma! E hoje que eu senti taaanta raiva ao conversar com uma pessoa, mas não consegui falar o que eu queria de uma maneira clara! Daí em vez de ficar com raiva dessa pessoa, fiquei com raiva de mim mesma!

Sabe, tem vezes que eu quero falar isso aqui:

Mas daí, na maioria das vezes, o que eu quero falar é isso aqui:

E daí, naquelas poucas horas quando a lucidez e a inteligência estão comigo, eu penso, pra mim mesma isso aqui:

É, acho que estou mais pra habitante da Lua que de Vênus, hein!
Sim, as imagens são só para exemplificar certos sentimentos, mas eu sei que os leitores vão entender exatamente o que eu quero dizer (menos a pessoa que devia!)
Steph - mais do mesmo







quinta-feira, 8 de abril de 2010

as camadas não são exclusivas do ozônio!

Outro dia eu percebi que uma pessoa que eu achava conhecer por dentro e por fora é uma pessoa completamente diferente da que eu imaginava! Como? Foi só olhar um pouquinho mais de perto e ver que eu não sabia nada da vida dela! Tudo que eu pensava saber era de fato uma farsa, uma mentira até! Mas daí, pensei, será que foi ela que me enganou ou fui eu que criei uma certa imagem dessa pessoa que nunca foi verdadeira?

Como que eu consegui me deixar levar por essa imagem que nem real é? Eu tenho o direito de ficar chateada por causa disso? E quando você procura por informações e quando finalmente acha não gosta do que encontrou? A culpa é de quem? Por que será que supervalorizamos certas pessoas e as elevamos tanto, quando na realidade, sabemos que não deve ser bem assim?

As pessoas, como diria o burrinho do Shrek, são como cebolas, cheias de camadas - e aí está a grande questão, quanto mais dentro das camadas entramos, mais nos aproximamos ou nos afastamos das pessoas? Será que eu realmente quero ver todas as camadas dessa pessoa? Ao mesmo tempo que acho que não, eu fico mais do que curiosa para descobrir tudo!

E as amizades de longa data que pensávamos que iriam durar para sempre e do nada mudam e ficamos sem saber onde que exatamente a relação desandou? Ela sempre foi assim e nós que nunca percebemos ou ela realmente mudou do dia para noite? Não é que cada vez mais que a gente pensa nesse assunto mais ficamos sem saber como agir? Vale a pena invesir nosso tempo nas pessoas para possívelmente ver cada camada? O jeito é stick around para ver no que vai dar, por que te digo, se eu tivesse essas respostas, eu já estaria rica, formada, e com a vida muito mais resolvida!

Steph -
chocada com as novas informações cibernéticas de certas pessoas

terça-feira, 6 de abril de 2010

o problema em ser moderna é.....

Tecnologia - todo mundo gosta! Eu principalmente sou viciada! Acordo e antes de fazer qualquer coisa já estou ligando meu computador!

O problema vem quando em vez da gente ler aquele texto de Freud a gente fica horas conversando com sua amiga no gtalk (e isso que você só entrou pra ver quem estava on!). O problema então se intensifica quando em vez de fichar o texto de Freud, você entra no orkut daquele gatinho e quando vê fuxicou todo mundo na lista dele! E quando a gente entra no twitter só pra escrever uma linhazinha e daqui a pouco se vê no twitter de uma pessoa que você nunca nem ouviu falar e nem mora no seu país!? Isso é normal? Só eu me vejo fazendo essas maluquices?

Decidi então fazer o teste! Não ligar o computador e ler o tal texto que já devia estar lido faz uma semana! Não é que, como por um milagre, o texto foi lido em menos de uma hora! (COM notas prontas para serem digitadas!) Por isso decidi o mais novo passo da minha vida: estudar em biblitoeca! Agora tenho que:
1. achar uma biblioteca (já que a querida BCE está fechada devido a greve)
2. fazer com que a dona Lara me acompanhe (pq sofrer sozinha ninguém merece! Pago 50 coroas tchecas, hein!)

Steph -
em busca do desapego tecnológico

A verdade nua e crua

Recebi uma imagem por email hoje que é daquelas que valem por mais de mil palavras, sabe? Não tem nem como discutir, mulherada! A verdade é essa aí mesmo.
Quem diz que mulher é um ser complicado é porque ainda não observou de perto, né não? Essa é a prova de que os homens conseguem ganhar uma discussão com apenas uma palavra. É triste, mas... Fazer o que?


Ah, e já que o assunto é mulher, só quero deixar registrado que eu não aguento mais ler textos sobre feminismo e Psicanálise. Ufa, desabafei!
Agora tenho q ir porque ainda tenho quer ler uma crítica sobre Freud e fazer um fichamento. Mereço?
Lara - gorda como 99, 999999999% das mulheres

domingo, 4 de abril de 2010

Epifania

Do grego epiphainein, ‘manifestar’; raiz em phainein, “mostrar, fazer aparecer”. A epifania seria aquele momento em que tudo faz sentido, “a ficha cai” e você de fato compreende o que aconteceu e o que deve fazer.

O termo é amplamente usado na literatura, contextos religiosos e outros. Agora o lugar que eu realmente gostaria de ver uma aplicação prática – uma verdadeira epifania – é na minha vida mesmo. Cadê?

Por enquanto a gente vai seguindo o fluxo e esperando ansiosamente pelo momento‘Eureka’. Curtindo o namorado, as queridonas, as pessoas especiais da vida, o chocolate... Curtindo até essas chuvas que teimam em mostrar que Brasília pode sim ficar (e muito) alagada!

Ah, aproveito para desejar uma feliz páscoa pra você que nos visita! E como páscoa é período de renovação, que ela nos ajude rumo a, quem sabe, uma epifania!

Rosana – pela democratização dos momentos inspiradores!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

já dizia Sócrates....

Ontem eu estava conversando com uma queridona e ela me veio com a seguinte pergunta: "Se você pudesse escolher qualquer emprego no mundo, o que escolheria?"
Devia ser uma coisa fácil para se responder não é mesmo? Eu falei que queria ser escritora, mas depois que desliguei o telefone, pensei mais um pouco a respeito da pergunta e fiquei na dúvida se era isso mesmo que eu queria. E o meu sonho desde sempre de trabalhar na ONU, onde que isso foi parar? E aquele plano de fazer mestrado na UnB e virar uma professora fodona a la Gilson Sobral/Cristina Stevens? E onde que o meu projeto de estudar fora e trabalhar para uma editora internacional foi se esconder?

Sabe, acho que é exatamente isso o meu problema: too many options! E daí, além das N-opções que tenho, e o medo de seguir uma delas e ser o caminho errado? Será que eu devia correr mais atrás das coisas que quero, mas e se eu nem sei o que quero? Basta correr a maratona que eventualmente eu chego na reta final? O que fazer quando o fluxo acaba e não temos para onde seguir?

E quando o problema não acaba só na sua vida profissional e acadêmica? E quando você percebe que vários setores da sua vida estão com pontos de interrogação gigantes também? Será que eu espero aquele gatinho se aproximar (sabe, aquele da academia que há tanto tempo desejo) ou finalmente fecho a porta sem olhar duas vezes?
Pois é, é isso aí:
só sei que nada sei.

Steph -
protagonizando mais uma crise existêncial

Cosmos X Borra

Então, gente, acho que irritei os cosmos ontem. Eles definitivamente não queriam que eu fosse na mulher da borra e despejaram a ira deles em cima de mim e da Steph. No minuto que eu saí da sala da mulher, choveu por umas duas horas sem parar e eu e a Steph tivemos que ficar dentro do carro esperando a ira cósmica passar. Que que significa isso? Alguém me explica!
Bom, mas vamos à borra. Bebi o pior café do mundo durante 7 minutos (depois de esperar mais 7, o que significa que nem bem quente estava) para descobrir o futuro do meu namorado na MINHA borra. É justo isso? Como assim na minha xícara bonita e saudável (palavras da mulher) aparece que meu namorado terá uma fase muito florida e que eu não farei parte dela? EU fui lá para saber do MEU futuro, gente! Ah, fiquei indignada, né? Ainda mais depois que ela falou que não vê dinheiro no meu futuro. Mereço? Nada mais justo do que pedir pro meu namorado ir lá agora beber o tal café, né? Quem sabe o meu futuro aparece na xícara dele...
Mas moral da história: saí de lá com mais perguntas do que dúvidas. Ela falou que era para eu continuar estudando (Really? Que conselho mais óbvio!) e que não era para eu ficar desesperada porque a xícara só vê uns 2 ou 3 meses. Ah, sim, e também me avisou que a minha ansiedade e meu medo de mudanças podem me atrapalhar. Então, quem tiver com pena de mim, já pode começar as doações, viu? E quem souber de um homem que começa com M ou um com N que está na minha vida, avisa. Não estou lembrando de nenhum.
Agora vou comer chocolate até morrer antes de ir me encontrar com as queridonas. Melhor do que ficar pensando na borra, né? Ah, e vou torcer pros cosmos conspirarem ao nosso favor pelo menos hoje.
Boa Páscoa, pessoas!
Detesto Sexta Feira Santa, mas espero que a de todo mundo que lê o blog seja ótima.
Beijos,
Lara - moneyless